domingo, 21 de novembro de 2010

O COACHING NÃO SE LIMITA ÀS PAREDES DA EMPRESA

Além de maximizar o potencial profissional dos executivos, as técnicas do coaching servem para ajudá-los a solucionar conflitos. Entre eles, o que fazer diante de uma provável perda de emprego ou como viver uma aposentadoria tranqüila

Um executivo trabalha para uma empresa há mais de dez anos. Nela, ele se sente recompensado pelo trabalho que realiza e pelo salário que percebe. Mais que isso: sente-se seguro. Até que de repente, a empresa é comprada por uma outra. A partir desse momento, o que era um mar de tranqüilidade para esse profissional se transforma em uma imensidão de preocupações. Seu emprego deixa de ser uma garantia absoluta. Se continuar na empresa, poderá ser ocupado em uma atividade da qual não se compatibiliza. Enfim, começam a surgir os conflitos, muitos deles sem uma resposta imediata.

Nesta hora, o que esse profissional mais precisa é de orientação sobre que rumo tomar. Precisa ser ouvido por quem esteja disposto a criar-lhes novas perspectivas profissionais, de preferência alguém que, como ele, tenha sido um executivo.

"É preciso ter sentido a dor do parto, ou seja, ter estado do outro lado, para manter um bom diálogo com quem está vivendo um conflito", explica o consultor e conselheiro do CRA-SP, Paulo Roberto Pereira da Costa, especialista em coaching para executivos de meia idade. Em outras palavras, deve ser exercido por consultores experientes, geralmente ex-executivos da área de Recursos Humanos.

Segundo o consultor, trabalhar com os conflitos dos executivos é outra forma de se praticar o coaching. "Só que às avessas", uma alusão contrária ao procedimento utilizado nas empresas. Nelas, a prática é adotada para o desenvolvimento de pessoas.

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